Postado em 17/05/2019 | Compartilhar com


22ª Expocafé: um lugar de oportunidades
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Produtores chegaram cedo e cheios de disposição. Queriam saber de preços, produtos, condições de pagamentos e os cursos oferecidos pela Expocafé. Muitos vieram de municípios distantes sabendo que na feira aproveitariam para passear, conhecer as novidades do agronegócio e também fazer bons negócios.

Na bolsa da estudante Flávia Cristina Rocha havia uma listinha de encomendas da avó, que ficou lá em Inconfidentes/MG e incumbiu a neta de adquirir “mãozinhas” para a colheita de café, canos e adaptadores. Flávia pediu ajuda aos tios para escolher os produtos.

A prima Nataly Vitória Rocha, de apenas 12 anos, também não escondeu a curiosidade e o encantamento pelas máquinas. Acordou de madrugada para viajar na companhia do pai, José Fernando da Rocha, e, na Feira, o ajudou a decidir sobre o que levar.  Visitando a Expocafé pela primeira vez, a menina, que quer ser agrônoma, também quiz ver tudo muito de perto, em especial as máquinas.

Para o presidente da Minasul, José Marcos Rafael Magalhães, o papel da Expocafé é o de apresentar oportunidades, muito mais do que somente produtos. “A cada ano a Expocafé vem caprichando mais na oferta de cursos com orientações diversas para os produtores, sobre aplicação de produtos e manejo. Não tem outro caminho que não seja o da disseminação do conhecimento. A Feira precisa ser uma referência em oportunidade de conhecimento, um reduto de aprendizado para os produtores que aqui se reúnem anualmente”, diz.

Na visão dele, somente o emprego de tecnologia pode aumentar a capacidade produtiva e a rentabilidade. “A tecnologia não pode mais ficar do lado de fora da porteira. O produtor precisa se apropriar dela e utilizá-la a seu favor”, menciona.

Ele ressalta que hoje, o lucro com a atividade será muito mais definido pela capacidade do produtor em otimizar seus custos do que pelo valor final do produto. “Não adianta vender uma saca de café por R$ 600,00 se o produtor gastar R$ 590,00 para produzi-la. Ou seja, nossa única chance de sobrevivência hoje na atividade é o domínio de técnicas que reduzam os nossos custos e elevem a nossa produtividade. Ficar esperando por milagres do mercado, com repentinas elevações dos preços, não é mais possível”, diz.

Uma ligeira curva para cima nas variações dos preços do café na bolsa, observada por muitos pares de olhos, bastou para aquecer os ânimos no fim da manhã. Hora de bater o martelo em alguns negócios e travar outros no mercado futuro. “Todo dia temos uma gama de oportunidades e não podemos deixar escapar.  O Mercado Futuro é uma dessas possibilidades de ganho que o produtor precisa se ater e aproveitar”, aconselha José Marcos.

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