Postado em 18/05/2018 | Compartilhar com


Minasul na Expocafé: Segundo dia registra movimento intenso de visitantes e muitos negócios
Um dia para passear, olhar de perto muitas novidades, conferir preços e tomar decisões importantes


Um dia para passear, olhar de perto muitas novidades, conferir preços e tomar decisões importantes. A família de Adauto Coelho, pulou da cama mais cedo nesta quinta-feira (17) e partiram, ainda de madrugada, da cidade de Andradas, com destino a Três Pontas. O objetivo era visitar a Expocafé. Foram mais de três horas de viagem e finalmente chegaram ao destino. O caçula, Luis Felipe Coelho, não disfarçava o entusiasmo. “Gostei de tudo”, resume, deslumbrado com tanta novidade. O avô, José de Souza Neto, conta que já visitou a Feira uma vez, há cinco anos atrás e ficou admirado por ver como tudo está maior desta vez. “Muito mais estandes, muito mais produtos, tudo muito bonito. Gostei demais do que vi”, fala.

A filha Silvana Souza Coelho, também estava entusiasmada. “Hoje eu tirei o dia para acompanhá-los (pai e marido), ver tudo bem de perto e minhas opiniões”, fala. O marido sabe que as compras vão depender do parecer final dela. O filho mais velho, Mateus Coelho, já sabe o que a fazenda precisa e o que é prioridade. Ele e a mãe estavam antenados nos preços de tudo, fazendo comparações entre um estande e outro. “Barato é só o preço do café, mas aqui está na média do mercado e com boas condições de pagamento”, comenta.

Regis Alves Lima, também chegou cedo para o dia de passeio e pesquisa. Veio do sítio Palmeiras, em Alterosa, na companhia do filho Wilton Alves Lima, que o ajudava na pesquisa de preço, peculiaridades dos implementos e decisões de compras. Em plena colheita, os dois procuravam por equipamentos de lida dos apanhadores, como “mãozinhas”, sopradores e carretas para puxar o café até o terreiro. “Estamos olhando tudo desde às nove da manhã. “Tudo muito bonito. Só volto na dobrada do sol”, avisa.

BUSCA POR IMPLEMENTOS PARA A COLHEITA

Janilton Daniel Mendes da Silva, tem só 21 anos, mas já é o tratorista que resolve tudo na lavoura da família.  Chegou cedo na feira na companhia do pai, José Hidelfonso da Silva. Vieram da cidade de Elói Mendes, onde a família inteira trabalha com o café. No ano passado ele ajudou o pai a bater o martelo na aquisição de um novo trator. Esse ano, eles procuravam por implementos, como uma bomba para banhar a lavoura.

No estande da Minasul eles analisavam atentos a proposta dos vendedores.  Jak Torreta, diretor geral de vendas da Mahindra, acompanhava a movimentação de visitantes. Ele e o coordenador de vendas, Márcio Yamamoto, que também estiveram na Feira no ano passado, observavam uma movimentação significativamente maior esse ano. “O tempo colaborou e estamos atendendo o dia inteiro. Está movimentado aqui hoje. Muitas excursões de estudantes de cursos técnicos, tivemos visitas de estudantes de agronomia, de cidades como Lavras, Viçosa. Atendi visitantes que chegaram do Paraná e que vieram exclusivamente para visitar a feira, o que é muito bom”, comemorava Yamamoto.

Quem também pulou miúdo na Expocafé, para atender tantos interessados, foi o representante de vendas da empresa de pneus Michelin, Geraldo Verçosa. A fabricante fechou uma parceria recente com a Minasul, acertando a venda de pneus com os produtores por meio do sistema barter para pagamento. Nessas negociações o café é aceito como moeda de pagamento, independe da alta ou baixa de preços de qualquer um dos envolvidos. O que prevalece é o valor acertado no ato da venda. O produtor José Carlos Sales, da Fazenda Lagoinha, em Luminárias, decidiu pela compra de uma carreta. “Independente do preço do café subir depois, acho que estou fazendo boa compra, pois eu preciso é agora, nesse momento da colheita”, diz. A esposa, Fátima Sales, que o assessorava no fechamento do negócio, ressalta que os implementos também são cotados em dólar e estão tão sujeitos a oscilações de preços quanto o café. “´São riscos que temos que correr para tocar nossas lavouras, mas estamos confiantes”, diz.

FORÇA QUE BROTA DO CHÃO

Assim caiu a tarde de um dia de sucesso da Expocafé, movimentada por famílias que decidem juntas o que precisam e o que podem comprar, além de se presentearem com um belo passeio.  Para o agronegócio, a promessa de que o link com as novas gerações é o melhor dos investimentos; tanto para os pais que sonham com bons sucessores para cuidar de tudo o que plantaram, quanto para o país que cresce, demanda cada vez mais alimentos e tem na agricultura um dos esteios de sua economia.

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