O ano de 2018 foi de luta, mas também de bênçãos para a equipe que atua na unidade da Minasul em Lavras. Com um mix de produtos voltados para cultivos diferentes, os vendedores aprenderam também a exercitar a flexibilidade e a se desdobrarem para oferecer alternativas aos produtores de diversos ramos de atividade.  Diferente de outras praças, onde o café dá as cartas, a unidade de Lavras congrega muito mais do que cafeicultores. Precisa atender também a uma demanda que não para de crescer de produtores de hortaliças, como beterraba, cenoura e tomate, além de um mercado amplo de cereais.

Em tempos de chuva farta, a equipe de oito vendedores externos e dois internos da Loja de Lavras, atendem a pedidos de 200 cooperados dos municípios no entorno, com demandas urgentes de fertilizantes, defensivos, sementes e maquinários que precisam chegar ao campo a tempo e a hora de socorrer as necessidades dos produtores.  De acordo com o Coordenador de Vendas, Luiz Fernando Carvalho Ribeiro, a chuva que chegou mais cedo este ano, e em abundância, acelerou vários processos, como as demandas urgentes por sementes para plantios que começaram antes do previsto. Nos intervalos entre uma chuva e outra, com a temperatura que se manteve elevada, o desafio foi atender a grande demanda por defensivos para banhos de plantações inteiras à mercê do ataque de fungos oportunistas, que adoram justamente essa combinação de calor com excesso de umidade.

Com a soja sendo colhida mais cedo e retirada das áreas cultivadas, abre-se a janela das demandas da chamada safrinha, com o plantio de milho e feijão. Tudo a exigir sementes, adubos, maquinários e defensivos. “Conseguimos conquistar a confiança dos produtores de toda a região e agora precisamos atendê-los”, lembra Luis Fernando.  Trabalho que demanda logística de transporte, frete, entrega e que precisa funcionar a contento, pois as demandas do campo nunca podem esperar. “Dois dias é tempo demais para uma terra preparada aproveitar a chuva para lançar o adubo, a semente ou socorrer um ataque de insetos. Tudo é muito urgente”, lembra.

Mas a força e o empenho desse time aplicado fizeram o valor total das vendas da Unidade de Lavras saltar de R$ 8 milhões em 2017 para R$ 60 milhões em 2018, ampliando o mercado que começou centralizado em Lavras, atendendo a uma demanda de 30% de café e 70% de cereais. Hoje, a Unidade de Lavras atende os municípios de Barbacena, Bom Sucesso, Capela Nova, Carandaí, Casa Branca, Cláudio, Ibitiúra de Minas, Ingaí, Itumirim, Itutinga, Lagoa Dourada, Madre de Deus, Minduri, Nazareno, Oliveira, Resende Costa, Santo Antônio do Amparo, São Francisco, São João del-Rei e São Vicente de Minas, entre outros.  “Hoje, estamos em todas essas cidades e a resposta dos produtores ao nosso trabalho é excelente”, finaliza.