Postado em 10/01/2019 | Compartilhar com


Visitas a campo superam metas estabelecidas
A soma de demandas nessas quatro vertentes (adubo, semente, defensivo e maquinário) foi a responsável direta pela superação de metas e por elevar o gráfico das vendas externas para patamares nunca antes obtidos


2018 foi ano de boa chuva e vendas no ritmo das precipitações. É o que contabiliza o time de Visitas a Campo da Minasul, tanto que a equipe ultrapassou as metas estabelecidas ainda em novembro. De acordo com o coordenador de Vendas Externas, Fabiano de Oliveira Bastos, o produtor anda mais precavido e tem antecipado as compras, com medo de faltar algo na última hora.

A chuva abundante faz crescer a plantação, mas o excesso de umidade também favorece o ataque de pragas e, entre uma estiagem e outra, a correria é grande com as pulverizações. “Dois dias é tempo demais para uma lavoura de soja à mercê de um ataque de pragas em função da umidade, por exemplo. Não dá para esperar”, diz. Por isso mesmo, a procura por defensivos também tem sido alta.

A antecipação das chuvas também agilizou o preparo das terras para o plantio, com o empenho muito maior dos maquinários, o que por sua vez exigiu peças, como pneu e os arados, além das que quebram e precisam de reposição. E como chuva também rima com adubação, o ano foi muito promissor nas vendas de fertilizantes. Tudo isso culminou com muitas plantações novas que demandaram carregamentos de sementes.

 

FATORES DECISIVOS

A soma de demandas nessas quatro vertentes (adubo, semente, defensivo e maquinário) foi a responsável direta pela superação de metas e por elevar o gráfico das vendas externas para patamares nunca antes obtidos pela equipe responsável pelas Visitas a Campo.

“Ainda não fechamos o total/ano, mas trabalhamos com uma perspectiva de chegar a até 75% do total de vendas. Se pensarmos que há três anos nossa contribuição era de apenas 40% das vendas da Minasul, o crescimento foi muito significativo. Nesse período, subimos para 50%, depois para 60% e agora esbarramos em um teto de 75%, o que nos deixa muito feliz”, diz  Maurício Sério, Gestor Comercial da Minasul.

A estratégia do time de vendedores da Minasul para obter semelhante proeza foi a de ir a campo e não ficar esperando o produtor aparecer no Balcão de Atendimento da Cooperativa para manifestar o seu interesse por determinado produto. “Nós nos adiantamos. Visitamos as propriedades e fazemos um levantamento prévio das demandas dos produtores, identificamos aquilo que ele necessita primeiro e apresentamos nossos preços e propostas”, diz Fabiano.

 

ATENDER É IR AONDE O PRODUTOR ESTÁ

Para Fabiano, essa antecipação permite atendimento melhor, diagnóstico mais preciso do que o produtor de fato necessita, comodidade – já que o cooperado não precisa sair da propriedade, e planejamento das aquisições, de maneira a não deixar as compras para a última hora e enfrentar o desgaste dos atrasos na entrega de mercadorias. “Não estamos com problemas sérios, mas enfrentamos um ano de limitações na entrega de fertilizantes, por exemplo. Então, o melhor é fazer a hora do que esperar acontecer”, ressalta Fabiano.

Como produtor escaldado tem medo de chuva fria, as demandas para a famosa “safrinha” (que consiste no plantio de milho no momento da colheita da soja) já estão adiantadas. “Tem muito produtor providenciando semente de milho para a safrinha, assim como fertilizantes e defensivos”.

“Ao que tudo indica, como a chuva veio mais cedo este ano, também antecipou o plantio da soja na região. Com isso, a colheita ocorrerá um pouco antes do previsto, se comparado a anos anteriores. Isso, certamente, adiantará o plantio do milho da safrinha, abrindo um leque de demandas grandes para o cultivo”, diz Fabiano. Dessa forma, vendas esperadas para a safrinha, que seriam efetuadas em janeiro, já começaram a ocorrer ainda em novembro e turbinaram o mercado. “Nenhum produtor quer correr o risco de deixar para a última hora os implementos, sementes e fertilizantes que precisará, pois, além de gastar dinheiro, pode ter dor de cabeça por conta de atrasos na entrega. Então, todos estão se antecipando”, confirma Fabiano.

 

Carro-chefe nas vendas: Fertilizantes,

                                            defensivos,

                                            sementes,

                                            maquinário e peças.

Equipe:    20 vendedores externos,

                sete assistentes técnicos.

 

Total de cooperados visitados:

338

333

381

364

306

405

421

465

371

517

3.901

Total de visitas do mês:

488

478

542

598

466

608

690

745

586

861

6.062

Faturamento líquido Total:

9.525.299,39

8.303.072,33

6.618.025,79

5.473.552,39

5.247.535,82

7.901.465,25

16.204.899,25

29.698.153,02

26.868.702,52

37.313.306,25

153.154.012

 Ticket médio de vendas mensais/cooperado

 R$ 28.181,36

 R$ 24.934,15

 R$ 17.370,15

 R$ 15.037,23

 R$ 17.148,81

 R$ 19.509,79

 R$ 38.491,45

 R$ 63.867,00

 R$ 72.422,38

 R$ 72.172,74

 R$ 39.260,19

 

 

Representatividade de produtos em vendas a campo:

Fertilizantes

55,7%

Defensivos

17,3%

Utensílios

2,0%

Nutrição Animal

1,9%

Peças para Implementos

2,0%

Sementes

3,2%

Veterinário

0,7%

Peças Trator

1,0%

Lubrificante

1,0%

Panha

0,8%

Peças ROC/MS

0,3%

Ferramentas

0,2%

Motosserras / Roçadeira

0,6% 

Implementos Agrícolas

8,7%

Motores e Bombas e Geradores

0,1%

Mahindra

3,1%

Café Perfetto Grano

0,0%

Foliares

1,2%

 

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